Publicado em: 11/09/2019 08:32:43
O professor doutor em Teoria Literária, José Eduardo Martins de Barros Melo, lotado no Departamento Acadêmico de Línguas Vernáculas (DALV) da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), fará o lançamento dos seus livros Este livro não existe e outras inexistências e Retalhos de água, nessa terça-feira (10), às 18h, em São Paulo, na Casa das Rosas, na Avenida Paulista, 37, Bela Vista.
O professor doutor em Teoria Literária, José Eduardo Martins de Barros Melo, lotado no Departamento Acadêmico de Línguas Vernáculas (DALV) da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), fará o lançamento dos seus livros “Este livro não existe e outras inexistências” e “Retalhos de água”, nessa terça-feira (10), às 18h, em São Paulo, na Casa das Rosas, na Avenida Paulista, 37, Bela Vista.
A iniciativa é o resultado de uma empreitada do, tamxbém professor da UNIR, José Flávio da Paz, junto à Casa das Rosas e resultante dos seus trabalhos de doutorado junto à Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), que tiveram como objeto de pesquisa as obras do poeta Eduardo Martins, portanto, sua promoção e divulgação.
SOBRE EDUARDO MARTINS: Concluiu os seus estudos de doutoramento em Teoria da Literatura pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) de São José do Rio Preto, no ano de 2015. Atualmente é professor associado da UNIR, com atuação nos Cursos de Letras e Mestrado Acadêmico em Estudos Literários (PPGEL) da UNIR. É membro do Grupo de Pesquisa em Poética Brasileira Contemporânea (GEPEC) e Grupo de Pesquisa Literatura, Educação e Cultura: caminhos da alteridade. Tem experiência como docente e pesquisador nas áreas citadas, atuando principalmente com estudos de poética.
SOBRE A CASA DAS ROSAS: A mansão foi concluída em 1935. Lá, os herdeiros de Ramos de Azevedo viveram até meados dos anos 1980. Por essa época, a Avenida Paulista já não era mais a mesma. A Casa das Rosas já dividia espaço com prédios comerciais, bancos, edifícios modernos e o característico trânsito de pessoas e veículos. Ameaçado de demolição, o casarão foi preservado em ação inédita no Brasil. Na parte do terreno que dá para a Alameda Santos, foi liberada a construção de um moderno edifício comercial enquanto a casa foi restaurada e transformada pelo Estado de São Paulo em espaço cultural, inaugurado no ano do centenário da Avenida Paulista, 1991.
Após um longo período de restauração, no final de 2004, a Casa das Rosas é reinauguração como Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, e, desde então, tem oferecido à população de São Paulo cursos, oficinas de criação e crítica literárias, palestras, ciclos de debates, lançamentos de livros, apresentações literárias e musicais, saraus, peças de teatro, exposições ligadas à literatura, etc. Transformou-se, portanto, em um museu que se notabiliza pelo trabalho de difusão e promoção da literatura de escritores muitas vezes deixados de lado pelo mercado e pela oferta de oficinas e cursos de formação para aqueles que pretendem se tornar escritores ou aprimorar sua arte.
A resposta da população tem sido surpreendente. Das cerca de 190 mil pessoas que visitam a Casa das Rosas anualmente, a grande maioria é composta por frequentadores dos seus cursos e eventos literários. Sucedem-se os relatos de pessoas das mais variadas formações, idades e nível social que se iniciaram na literatura por meio dos trabalhos na Casa das Rosas. Abundam os relatos de escritores já bastante conhecidos de que a sua participação nos eventos da Casa estimulou o seu trabalho. Trata-se de um local que estimula as tendências mais claras da cultura paulistana: a mescla de erudição, oferecida nos cursos e palestras, e do espírito revolucionário, estimulado por meio do convite à apresentação de inúmeros artistas, poetas, músicos, dramaturgos, escritores em geral, que podem, neste espaço, democraticamente, expor suas experimentações.
Fonte: https://www.casadasrosas.org.br/institucional/
Fonte: UNIR